domingo, 7 de abril de 2013

Trabalho de pesquisa: Wilhelm Wundt e Associacionismo.




Introdução

A presente pesquisa tem como objetivo expor sobre wilhelm Wundt e o associacionismo. Wundt  foi Considerado o fundador da psicologia por ter criado  o primeiro laboratório de psicologia na Alemanha tornando a psicologia  uma ciência independente da filosofia. A pesquisa irá Relatar seu objeto de estudo e método de estudo. Fundador do Estruturalismo Titchener, acreditava que o objeto de estudo da psicologia se centra nos elementos que compõem a estrutura da consciência, a partir disto a pesquisa irá relatar seu objeto e método de estudo.





Wilhelm Wundt

   Wilhelm Wundt passou os anos iniciais da sua vida nas pequenas vilas das proximidades de Mannheim, na Alemanha. Teve uma infância solitária (seu irmão mais velho ficava em um internato) e a sua única diversão era ficar sonhando em um dia se tornar um escritor famoso. Seu rendimento escolar foi baixo nos aos iniciais. Seu pai era pastor, mas Wundt não tinha boas recordações dele, embora tanto o pai como a mãe, fossem descritos como pessoas sociáveis. Lembrava-se de um dia em que o pai fora visitar a escola e dera-lhe uma bofetada no rosto por não prestar atenção ao professor. No início do segundo ano, a responsabilidade pela sua educação ficou a cargo de um assistente do pai, um jovem vigário por quem o garoto acabou criando uma forte afeição.

Considerado o fundador da psicologia moderna WilhelmWundt, por ter criado, em 1879, o primeiro laboratório de psicologia na universidade de Leipzig, Alemanha. A psicologia se tornou uma ciência independente da filosofia graças aWundt, nos finais do século XIX. Foi a partir deste acontecimento que se desenvolveram de forma sistemática as investigações em psicologia, através de vários autores que a esta ciência se dedicaram, construindo múltiplas escolas e teorias.

    Wilhelm Wundt criou na Alemanha o primeiro laboratório de pesquisa em Psicologia: A ambição de Wundt era estabelecer uma identidade independente para a Psicologia. Ele acreditava que os psicólogos deveriam investigar ‘os processos elementares da consciência humana', suas combinações, relações e interações. Muito apropriadamente, o método deWundt é em geral chamado de estruturalismo.

   Foi Wilhelm Wundt quem determinou o objeto de estudo, o método de pesquisa, os tópicos a serem estudados e os objetivos da nova ciência. Formado em Medicina ele criou um espaço compatível com os laboratórios das ciências naturais. Este laboratório tornou-se um centro de investigação, local que era visitado por psicólogos e estudantes de todo o mundo. Esta foi a forma mais eficaz de Wundt atingir o seu principal objetivo que era contribuir para o processo de autonomia da Psicologia – separando-se, nesse contexto, e apenas nesse, da Filosofia.

    Foi influenciado pelas descobertas da Química. É comum descrever Wundt como um ‘químico' da vida mental que estudava seus ‘átomos' sistematicamente.  Na Química todas as substâncias são compostas por átomos. Wundt foi então decompor a mente nos seus elementos mais simples, que são as sensações.

   Tanto para Wundt como para os seguidores do estruturalismo, as operações mentais resultam da organização de sensações elementares que se relacionam com a estrutura do Sistema Nervoso.

   Wundt recorre aos métodos experimentais das Ciências Naturais, particularmente às técnicas usadas pelos fisiologistas, e adaptou os seus métodos científicos de investigação aos objetivos da Psicologia. Desta forma, a Fisiologia e a Filosofia ajudaram a moldar: o objeto de estudo e os métodos de investigação dessa ciência.
 
   Wundt define como objeto da Psicologia o estudo da mente, da experiência consciente do Homem - a consciência - e é no seu laboratório, em Leipzig, que ele vai procurar conhecer os elementos constitutivos da consciência. Suas interrogações eram: Como se relacionam? Como se associam? Haveria uma concepção? Haveria uma associação ou um associacionismo? Etc.

   Para atingir estes seus objetivos, nosso estimado Wundt utiliza como método de estudo a introspecção controlada. Esse método consiste em, no laboratório, observadores treinados descreverem as suas experiências resultantes de uma situação experimental. Através da introspecção, os sujeitos descreviam as suas percepções resultantes de estímulos visuais, auditivos e tácteis. Exemplo: os sujeitos experimentais ouviam um som e em seguida descreviam o que sentiam. Para Wundt só este método permite o acesso à experiência consciente do indivíduo.



Associacionismo

Fundador do Estruturalismo, acreditava que o objeto de estudo da psicologia se centra nos elementos que compõem a estrutura da consciência, não dando muita ênfase a sua associação, tal qual fazia Wundt. Segundo Titchener, a principal tarefa da Psicologia é descobrir a origem das experiências conscientes elementares, ou seja, estudar as partes que fazem parte da consciência para assim determinar a sua estrutura. Para tal estudo, Titchener modificou o método introspectivo de Wundt, tornando-o mais similar ao de Külpe, um método de introspecção qualitativa.

De acordo com Titchener, o objeto da Psicologia é a experiência consciente. Titchener define a consciência como a soma de experiências vividas num determinado momento, e a mente como a soma de experiências, acumuladas ao longo da vida. Mente e consciência são realidades semelhantes, mas enquanto a consciência envolve processos mentais que ocorrem em determinado momento, a mente envolve o acumulo total destes processos.
Titchener propôs três estados elementares de consciência, as sensações que são os elementos básicos da percepção e ocorrem nos sons, nas visões, nos cheiros e em outras experiências evocadas por elementos físicos do ambiente. As imagens, que são elementos de ideias e remetem a experiências não necessariamente presentes no momento, assim como a lembrança de uma experiência passada. Os sentimentos, que seriam elementos da emoção, presentes em experiências como o amor, o ódio ou a tristeza.
Para Titchener, as finalidades da Psicologia seriam reduzir os processos conscientes nos seus elementos mais primários, determinar as leis mediante as quais esses elementos se associam, e ligar esses elementos às suas condições fisiológicas. Logo, os objetivos da Psicologia convergem com os das ciências naturais.







Conclusão

Com o presente trabalho consideramos a importância e ter conhecimento do fundador da ciência psicológica (Wundt) e de uma das primeiras teorias desta (associacionismo) pois para nos aprofundarmos em determinado assunto, precisamos conheçer a história,  o ínicio, e a pesquisa proporcionou um maior conhecimento da origem deste assunto que será de suma importância na disciplina.

Heráclito



Heráclito 


(540 a.C. - 470 a.C).Nasceu na cidade de Éfeso, mereceu lugar de destaque sendo considerado um dos filósofos mais fascinantes, apesar de suas idéias meio confusas, por isso recebeu o apelido de “O Obscuro”. Esse cientista transmitia seus ensinamentos em forma de jogos de palavras e charadas que levavam as pessoas a pensar, refletir.

Em razão da forma de expor suas idéias, Heráclito vem provocando debates acirrados há mais de vinte séculos. Os gregos e romanos já discutiam sobre ele, e mais tarde foi tema de debates entre cristãos e muçulmanos. Já na filosofia moderna e contemporânea sempre ressurge assuntos ligados a esse cientista.

O filósofo possuía um caráter altivo e melancólico, recusou-se a intervir na política, manifestou desprezo pelos antigos poetas, era contra os filósofos de sua época e até contra a religião.

Heráclito nomeou o princípio organizador que governa o mundo de “logos”, são dele as seguintes frases:
 "Da luta dos contrários é que nasce a harmonia.”
“Tudo o que é fixo é ilusão.”
“Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio.”
“Não escutem a mim e sim ao logos.”
 “Das coisas surge a unidade. E, da unidade, todas as coisas.”

Ele queria transmitir a idéia de que tudo que existe é uma manifestação da unidade da qual o homem faz parte. As transformações, segundo o filósofo, são conseqüências da tensão entre os opostos, da ação e reação. Segundo ele, o sol é novo a cada dia e o universo muda e se transforma infinitamente a cada instante. Para exemplificar, compare essa idéia com os símbolos taoístas de ying e yang:

Como se vê, os opostos fazem parte de um único todo, esse símbolo representa a teoria descrita onde tudo está em um fluxo constante mantendo uma unidade absoluta através do “logos”. Esta teria sido a grande descoberta do cientista: existe uma harmonia oculta das forças opostas, como a do arco e fecha.

Heráclito recebeu o nome de filósofo do fogo, por que defendia a idéia de que o agente transformador é o fogo: ele purifica e faz parte do espírito dos homens. Esses conceitos inspiraram os primeiros cientistas que exploraram na prática a união do material e o imaterial através do fogo: os famosos Alquimistas.

John Locke



John Locke

(Wrington, 29 de agosto de 1632 — Harlow, 28 de outubro de 1704) foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. Locke é considerado o protagonista do empirismo. Nega as ideias inatas, afirmando que a mente é uma tabula rasa - expressão latina que tem o sentido de "folha em branco". Isto significa que todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada e que aprendem pela experiência, pela tentativa e erro. Esta é considerada a fundação do "behaviorismo".
A filosofia política de Locke fundamenta-se na noção de governo consentido, pelos governados, da autoridade constituída e o respeito ao direito natural do ser humano - à vida, à liberdade e à propriedade. Influencia, portanto, as modernas revoluções liberais: Revolução Inglesa, Revolução Americana e a fase inicial da Revolução Francesa, oferecendo-lhes uma justificação da revolução e da forma do novo governo. Locke costuma ser incluído entre os empiristas britânicos, ao lado de David Hume e George Berkeley, principalmente por sua obra relativa a questõesepistemológicas. Em ciência política, costuma ser classificado na escola do direito natural ou jusnaturalismo[1]. Para Bernard Cottret, biógrafo de João Calvino, contrastando com a história trágica da brutal repressão aos protestantes na França no século XVI e a própria intolerância e zelo religioso radical de Calvino em Genebra, o nome de John Locke está intimamente associado à tolerância. Uma tolerância que os franceses aprenderam a valorizar apenas na década de 1680, quase às portas do Iluminismo. Como Voltaire afirmou, a tolerância é, para os franceses, um artigo de importação. Bernard Cottret afirma: A tolerância é o produto de um espaço geográfico específico, nomeadamente o noroeste da Europa. Ou seja: a Inglaterra e os Países Baixos. E ela é, no final, em especial, a obra de um homem - John Locke - a quem o século XVII dedica um culto permanente.[8] Dentre os escritos políticos, a obra mais influente de Locke foi Dois Tratados sobre o Governo (1689). O Primeiro Tratado é um ataque ao patriarcalismo, e o segundo introduz uma teoria da sociedade política ou sociedade civil baseada nos direitos naturais e no contrato social. Segundo Locke, todos são iguais, e a cada um deverá ser permitido agir livremente desde que não prejudique nenhum outro. Com este fundamento, deu continuidade à justificação clássica da propriedade privada, ao declarar que o mundo natural é a propriedade comum de todos, mas que qualquer indivíduo pode apropriar-se de uma parte dele, ao acrescentar seu trabalho aos recursos naturais. Este tratado também introduziu a chamada "cláusula lockeana ", que resume a teoria da propriedade-trabalho de John Locke: os indivíduos têm direito de se apropriar da terra em que trabalham desde isso não cause prejuízo aos demais. O direito de se apropriar privadamente de parte da terra comum a todos seria pois limitado pela consideração de que ainda houvesse bastante [terra] igualmente boa e mais do que aqueles ainda não providos pudessem usar. [9] Em outras palavras, que o indivíduo não pode simplesmente apropriar-se dos recursos naturais mas também tem que considerar o bem comum. No Ensaio acerca do Entendimento Humano (An Essay concerning Human Understanding), de 1690, Locke defende que a experiência é a fonte do conhecimento, que depois se desenvolve por esforço da razão. Outra obra filosófica notável é Pensamentos sobre a Educação, publicado em 1693. As fontes principais do pensamento de Locke são: o nominalismo escolástico, cujo centro era Oxford; o empirismo inglês da época; o racionalismodefendido por René Descartes e a filosofia de Malebranche.

A imaterialidade da alma

Dando-nos a sua estimativa dos limites do entendimento humano, Locke fez algumas reivindicações que surpreendeu seus contemporâneos. Na livro IV 3, 6 sugere que dada a nossa ignorância de substâncias, era possível que Deus poderia fazer a matéria se adequadar eliminando o pensar. Ele sugeriu que não era mais além de nossa compreensão que os movimentos do corpo podem dar origem ao prazer e à dor do que uma alma imaterial poder sentir dor após a ocorrência de algum movimentos no corpo. Ele sugeriu que a imaterialidade da alma não era particularmente importante. Em uma passagem do Livro IV, capítulo 2, seção 6, Locke escreve:


A matéria pode criar pensamento?
"“Todos os grandes fins da moralidade e da religião ficam suficientemente assegurados [mesmo] sem provas filosóficas da materialidade da alma; uma vez que é evidente que aquele que, num primeiro momento nos fez seres subsistia aqui, Seres sensatos e inteligentes, e por vários anos continua conosco em tal estado, pode e vai nos restaurar a um estado como o de estado de Sensibilidade em outro Mundo, e fazer-nos lá capazes de receber a retribuição que tem destinada aos homens, de acordo com os feitos nesta vida. E, portanto, esta não é uma poderosa necessidade para determinar de uma forma ou de outra, como alguns superzelosos favoráveis ou contra a imaterialidade da alma, seguem em frente para fazer o mundo acreditar".
Estas sugestões foram muitas vezes tomadas mais intensamente que o previsto. Muitos dos críticos de Locke tinham suspeitas de que Locke tinha tendências materialistas. Ao invés das conclusões céticas sobre substância imaterial contra a substância material que Locke está claramente defendendo, seus comentários eram, por vezes, tratado como propondo que a matéria pode e faz o pensar. Samuel Clarke, por exemplo, um estudante de Newton e um teólogo anglicano ortodoxo, engajarem em um debate, por correspondência ou melhor, por panfleto público, de 1706 a 1708, com Anthony Collins sobre este assunto. Clarke procurou mostrar que a partir de
nossas ideias somente seria possível mostrar que a matéria pensamento implicaria uma contradição Se está certo Clarke, a interpretação de Locke seria errado. Houve uma explosão de refutações da alegação de que a matéria pode pensar e a discussão desta questão durou pelo menos até perto do fim do século XVIII

Hermann Von Helmholtz



Hermann Von Helmholtz (1821-1894)

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Nascido na Alemanha dono de uma frágil saúde, Helmholtz a princípio foi educado em casa por seu pai professor, e por este motivo ele tornou do estudo um hábito, transformando-se em um apto matemático. A falta de recursos impedia Hermann de seguir uma carreira inteiramente científica, logo, ele começou sendo cirurgião do exército Prussiano. Neste período  prosseguiu seus estudos de física e matemática e publicou vários artigos. Ele viveu em Berlim e em Heidelberg atuando como professor e diretor. Manteve essas duas posições até sua morte em 8 de setembro de 1894.

Suas pesquisas ocuparam um campo bem amplo como: a ciência, incluindo fisiologia, óptica fisiológica, acústica fisiológica, química, matemática, eletricidade e magnetismo, meteorologia e mecânica teórica. Contribuições de Helmholtz a óptica fisiológicas são de grande importância, pois inventou o oftalmoscópio, instrumento usado para examinar a retina do olho. Ele também explicou com precisão o mecanismo dos ossos do ouvido, porém talvez sua maior contribuição no entanto, foi sua tentativa de explicar a nossa percepção da qualidade do som desenvolvendo diversas teorias a respeito. 

Já na eletrodinâmica, Helmholtz desenvolveu a equação geral para circuitos elétricos fechados e aplicou-a para propagação das perturbações elétricas e magnéticas através dos corpos que eram capazes de aguentar a polarização de tal natureza. Hermann fez também pesquisas sobre eletrólise e por motivação do professor Heinrich Hertz (1857-1894) elaborou a teoria das ondas eletromagnéticas.

Helmholtz foi casado duas vezes, teve filhos e foi um homem de gosto simples e refinado, sempre dedicado à ciência. De acordo com Enciclopédia Britânica (1911), Hermann Von Helmholtz foi considerado um dos homens mais relevantes do século 19